UNMP no FSM e nas ruas contra o Golpe e em defesa dos direitos

Em março, a União Nacional por Moradia Popular (UNMP) participa do Fórum Social Mundial 2018 na Bahia: Trincheira contra a ofensiva do capital e de construção de uma nova sociedade. A UNMP se soma a milhares de pessoas e movimentos de todo planeta para demonstrar força popular diante da agenda golpista que retira direitos sociais no Brasil e no mundo.

Desde 2016, quando um golpe parlamentar, com apoio da mídia e do Judiciário, derrubou a presidenta Dilma, só cresce a irresponsabilidade do novo governo com as políticas urbanas. O governo irresponsável de Michael Temer, golpista usurpador dos nossos direitos, promove um desmonte das políticas de habitação, saneamento e mobilidade, além da completa paralisação do programa Minha Casa Minha Vida Entidades. Dados do Ministério das Cidades mostram que, em 2017, o governo contratou apenas 13,5% da meta prevista para famílias com renda até 2 salários mínimos, além de paralisar a urbanização de favelas e a regularização fundiária.

Houve um desmonte do controle social e da participação, com o cancelamento da 6ª. Conferência Nacional das Cidades e descontinuidade do Conselho Nacional das Cidades. A UNMP denuncia também as propostas de privatização de empresas públicas como a Caixa Econômica Federal, sob o vergonhoso apoio da mídia golpista, aliada aos interesses dos bancos privados, que objetivam assumir este patrimônio do povo. São preocupantes os gastos em emendas parlamentares como forma de enterrar denúncias de corrupção, e a intervenção militar no Rio de Janeiro que, sob pretexto de melhorar a segurança, promove o mais duro ataque aos direitos humanos desde o fim da Ditadura Militar.

A UNMP continua na luta para resistir ao Golpe e enfrentar a retirada de direitos. Fortalecemos a articulação em espaços como a Frente Brasil Popular, combinando as mobilizações especificas por moradia com as pautas gerais, como em defesa dos direitos trabalhistas e da aposentadoria. No FSM 2018, vamos mostrar ao mundo nossas experiências, como a produção social da moradia, a luta das mulheres, a construção do direito à cidade, a defesa da autogestão como princípio da construção habitacional e o direito de morar nos centros das grandes cidades. A UNMP levanta sua voz em defesa da moradia e da democracia, por um projeto popular para o País.

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