Prefeitura desacata Conselho e quer cobrar mais dos mutirões

Sem regularizar os conjuntos habitacionais da cidade, a Prefeitura de São Paulo decidiu partir para cima com tudo para cobrar das famílias. O povo diz que concorda em pagar as unidades habitacionais. Desde que o preço seja justo e o contrato preveja a escritura definitiva do imóvel.

No entanto, há mutirões antigos em que a prestação pode chegar a quase 500 reais. Isto mesmo: 500 reais. Para ser exato: 486 reais. É caso do Mutirão do Jardim Celeste. Mas há casos idênticos em diversos outros conjuntos da cidade.
Veja aqui a lista dos conjuntos e o valor das prestações que a COHAB quer cobrar: Tabela com associações

No entanto, o Conselho Municipal de Habitação aprovou a Resolução 37, onde o máximo do valor da prestação poderá ser 20% do salário mínimo (ou seja, R$ 93, em valores de hoje).

Além disso,  prefeitura quer forçar as famílias a assinar um contrato com alienação fiduciária, onde com um atraso de 3 meses, a famílias poderá ser despejada de maneira sumária. E há outras aberrações no contrato apresentado.

Ontem, 14 de março, aconteceram assembléias nos Conjuntos Irmãos Casemiro, em Perus, e no Santa Marta, em Taipas, e as ameaças são as mesmas.

Assim, é urgente a organização das comunidades. Quem conhecer algum mutirão ou conjunto ameaçado convidamos a procurar a UMM. Nosso telefone é 3825-5725.

No dia 4 de abril, realizaremos o Seminário sobre Contratos e Regularização dos Conjuntos Habitacionais. Convidamos a todas as Associações e Mutirões da Prefeitura para participar.

Dia 4 de abril – das 9 às 16 horas
Local: Centro Pastoral São José
Av. Alvaro Ramos, 366 – Metrô Belém.

Contamos com a sua presença!

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