Ricardo Nunes atrasa pagamento para entidades que constroem moradia
Os pagamentos para as entidades filiadas à União dos Movimentos de Moradia do Estado de São Paulo (UMM-SP) que constroem 1.200 unidades habitacionais através do programa municipal “Pode Entrar”, estão com os pagamentos atrasados. Por isso, a União está nas ruas neste 2 de abril, terça-feira, para cobrar a manutenção do Programa e mais respeito com as entidades que trabalham para construir moradia para quem mais precisa.
Em alguns casos, o atraso dos pagamentos chegam a até dois meses, causando a paralisação das obras, levando as entidades ao endividamento e prejuízos imensuráveis para as famílias que esperam sua casa para ter onde morar.
Este é o segundo ato deste ano com as mesmas reivindicações.. O primeiro, que aconteceu no dia 21 de fevereiro, levou mais de 3.000 pessoas para a rua, mas segundo a coordenadora do Movimento, Evaniza Rodrigues, “a SEHAB e COHAB fizeram promessas às entidades, porém, nenhum pagamento foi feito desde então.
“Apesar dos primeiros contratos com a prefeitura terem sido celebrados em outubro de 2022, até o momento os pagamentos não foram normalizados trazendo instabilidade às entidades que não têm estrutura para assegurar a permanência das obras”, explicou a coordenadora.
“Há uma enorme demanda organizada pelos movimentos populares em toda a cidade que pode ser parceira do município na busca da resolução do problema da habitação, mas para isso, é preciso que a Prefeitura e a Sehab abram as portas para as entidades”, finaliza Evaniza.
Os manifestantes denunciam também o sucateamento da COHAB para o acompanhamento apropriado das obras do programa.
📍CONCENTRAÇÃO: 02 de abril de 2024, terça, 12h30 na Pátio do Colégio, Centro histórico de São Paulo rumo a Secretaria Municipal de Habitação
Contato de imprensa:
Cecilia Bacha
11-985487374
Sugestão de imagem:
IMAGEM: ELINEUDO MEIRA / UNIÃO DOS MOVIMENTOS DE MORADIA
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