MARCHA DAS MULHERES QUE LUTAM POR MORADIA COM AS PANELAS VAZIAS

08 de março Internacional das Mulheres. 

Concentração às 10h escadaria IGREJA DA SÉ
Trajeto: Praça da Sé, Caixa Econômica Federal, CDHU,SMAS,SHAB,COHAB,Prefeitura,Ministério Público e Secretaria de Justiça.

Neste dia 8 de março marchamos para reivindicar políticas públicas inclusivas e democráticas e
denunciar a subtração de direitos conquistados pela luta popular.
As cidades estão distantes de oferecerem condições e oportunidades equitativas aos seus
habitantes. A população urbana, em sua maioria, está privada ou limitada – em virtude de suas
características econômicas, sociais, culturais, étnicas, de gênero e idade – de satisfazer suas
necessidades básicas.
As cidades devem ser um espaço de realização de todos os direitos humanos e liberdades
fundamentais, assegurando a dignidade e o bem estar coletivo de todas as pessoas, em condições
de igualdade, equidade e justiça, assim como o pleno respeito a produção social do habitat. 
As cidades estão distantes de oferecerem condições e oportunidades iguais aos seus habitantes. As Mulheres Sem Teto, em sua maioria, estão privadas ou limitadas em seus direitos em virtude de sua situação de pobreza e violência cultural, étnica, de gênero, de idade, enfrentando dificuldades para satisfazer as necessidades básicas de suas famílias.
Contribuem para isso a falta de políticas públicas direcionadas para as Mulheres, como políticas de Moradia, Saúde e Educação, se somando as graves situações de violência, discriminação e segregação em que são submetidas.
A cidade que deveria ser um espaço de realização de todos os direitos humanos e das liberdades fundamentais, assegurando a dignidade e o bem estar coletivo de todos e todas invariavelmente é uma cidade agressiva aos pobres. Somando-se a isso, as desigualdades de Gênero se intensificam a cada dia.
Diante destes problemas, as Mulheres vêm assumindo um papel como sujeito de transformação, vêm se mobilizando, denunciando, atuando como sujeitas de direito e se afirmando em diversos canais de participação, que historicamente lhes têm sido negados.
O tratamento desigual dispensado às mulheres desconsidera a sua contribuição diária às suas organizações para a construção da cidade justa, sustentável e fraterna. O exemplo disso é o grande número de mulheres presentes nas diversas lutas e no enfrentamento por direitos, na liderança de suas comunidades, nas ocupações, nas mobilizações, nos mutirões habitacionais, nos conselhos de saúde, nas associações de moradores, nas federações, sindicatos e nos movimentos de moradia.
Somos todas trabalhadoras na luta por melhores condições de vida, por trabalho e salário justo. Ocupamos pela luta por moradia e outros direitos, para denunciar a opressão e a discriminação contra as nossas famílias Sem Teto e Sem Terra, contra a pobreza e a miséria, contra todas as formas de violência praticadas pelo poder público e pelo capital imobiliário especulativo.

“Em cada mulher encortiçada, favelada e sem teto há força e a determinação..
Em cada rosto, uma história construída!”
Somos TODAS por Justiça!
A cidade é NOSSA! Nela trabalhamos e nela queremos morar com dignidade

União dos Movimentos de Moradia

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