Integrantes da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo estão reunidos em frente ao prédio que abriga a sede da Secretaria Municipal de Habitação, na região central, e pedem que a superintendente de Habitações Populares da prefeitura, Elizabeth França, os receba. A manifestação, que começou na manhã desta terça-feira (28), foi reprimida com gás de pimenta pela Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Os sem-teto exigem maior agilidade na aprovação dos projetos de Habitação de Interesse Social (HIS) do programa Minha Casa Minha Vida, que segundo José de Jesus, o Zequinha, um dos coordenadores do movimento, está há mais de dois anos sem aprovação e sem resposta.
“Eles não querem nos receber, queriam receber em outro lugar para evitar a manifestação. Mas até agora nem para isso deram sinal. Estamos fazendo um movimento pacífico, mas a GCM já nos recebeu com truculência, pensando que íamos ocupar o prédio”, disse Zequinha.
Eles reivindicam à prefeitura terrenos e imóveis para que o Minha Casa Minha Vida seja garantido aos sem -teto da capital. Zequinha afirmou que o município de São Paulo “está ficando para trás” ao não agilizar os processos para o programa do governo federal.
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