#8deMarço: EM DEFESA DA VIDA DAS MULHERES

Mês das mulheres na UMM: Moradia é a porta de entrada para todos os outros direitos

Em 2025, o Dia Internacional da Mulher é um chamado à ação! Vamos unidas expressar nossa diversidade e remover estruturas de poder que nos oprimem para construir um novo mundo onde a igualdade seja regra sem excessões. Queremos romper com a opressão capitalista, machista, patriarcal, racista, fascista e sexista que nos pune, despeja e exploram.

Denunciamos o avanço global do fascismo, que fomenta ódio e discriminação, a violência armada que controla nossos corpos e territórios e o êxodo em massa que destrói famílias inteiras. Em solidariedade às mulheres e povos que sofrem em seus territórios, como na Palestina, Líbano, Congo, Haiti, Angola. Nigéria e em todo o mundo, erguemos nossas vozes contra a opressão. Para além do fim das guerras, dos despejos forçados, exigimos a devolução das terras palestinas e a construção do direito à cidade para todos.

Brasil

Seguimos na luta por uma democracia que garanta direitos plenos para as mulheres. Clamamos por justiça e punição aos golpistas de 8 de janeiro. Sem anistia, prisão para Bolsonaro! O avanço do fascismo ameaça diretamente nossos direitos constitucionais de viver e morar sem amarras.

Queremos soberania tecnológica e nacional. As crises econômicas e climáticas não se resolvem sem políticas públicas para os mais pobres e democracia popular. Mas com comida no prato, reforma agrária, aumento da oferta de empregos com carteira assinada, e o fim do trabalho feminino precarizado e sobrecarregado. Mães necessitam de trabalho digno, educação pública e segurança para seus filhos. É urgente o fim da escala 6×1 e a revogação das reformas trabalhista e da previdência, para além do trabalho é necessário garantir bem viver e moradia digna para todas as mulheres, em especial pretas e pobres.

Em São Paulo, a gestão de Tarcísio de Freitas aprofunda desigualdades com privatizações e cortes que afetam as mulheres. A venda da Sabesp já reflete em tarifas absurdas, como ocorreu com a Eletropaulo. O desmonte da educação compromete o futuro das próximas gerações. Enquanto isso, recursos para combater a violência contra a mulher são drasticamente reduzidos.

Na capital paulista, Ricardo Nunes segue desmontando serviços públicos. São Paulo está abandonada: sem combate às enchentes, sem moradias populares, não há uma política de construção de moradia popular, que garanta casa digna a todas as mulheres, com hospitais lotados e UBS sem medicamentos. O fechamento do serviço de aborto legal no Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha coloca vida de meninas e mulheres em risco, necessitamos de atendimento médico seguro e legal.

Diante desses retrocessos, nós, mulheres fazemos um chamado para que todas e unam na luta pelos direitos das mulheres e pelo fim da violência. Reafirmamos nosso compromisso em defesa da vida das mulheres por democracia, por moradia digna, popular e segura contra a fome, pelo fim da escala 6×1, da violência policial, por salário digno e legalização do aborto, pela construção mais justa e igualitária das nossas cidades.

Apoie as mulheres de luta da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo: PIX: 66.852.393/0001-70

Serviço:

Ato: 8 de Março – Dia Internacional das Mulheres

PELA VIDA DAS MULHERES

8M|SAB| 14h|MASP

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