2.000 pessoas participaram da Jornada de Lutas em Defesa da Moradia Digna

Cerca de 2.000 pessoas participaram da Jornada de Lutas em Defesa da Moradia Digna, da Autogestão Popular e do Controle Social dos Recursos da Habitação no Estado de São Paulo, no governo do Estado de São Paulo, organizada pela União dos movimentos de Moradia. Os manifestantes vieram das regiões norte, sul, sudeste, leste, oeste e centro da capital e dos municípios de Diadema, Taboao da Serra, Suzano, Cajamar, Santos, Praia Grande e Sertaozinho. A primeira marcha saiu da Barra Funda, onde os participantes, com fantasias, lembraram as diversas promessas não cumpridas pelo governador José Serra.
A segunda marcha saiu da Praça da Sé e se encontrou com a primeira, para juntas chegarem na Rua BoaVista, sede da CDHU e da Secretaria de Habitação do Estado.

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Diversas lideranças lembraram que as reivindicações ao governo estadual são as mesmas desde 2007 e que o movimento ainda aguarda uma resposta.

O secretário Lair Krahembul, no entanto, não recebeu a comissão de representantes da UMM.

Diante dessa intransigência, os manifestantes decidiram se retirar da CDHU e prometem organizar um ato no Palácio dos Bandeirantes. A manifestação encerrou-se as 13 horas, com uma oração que uniu todos os presentes.

CARTA ABERTA

Hoje, dia 17/11/2009, acontece a Jornada de Lutas em Defesa da Moradia Digna, da Autogestão Popular e do Controle Social dos Recursos da Habitação no Estado de São Paulo, no governo do Estado de São Paulo.
Os Movimentos têm motivo de sobra para participar desta mobilização, considerando que o Governo não vem cumprindo grande parte dos compromissos assumidos com a UMM, em reunião no Palácio dos Bandeirantes em agosto de 2007.
Entre tais compromissos estão:
-a retomada do Programa de Mutirão com Autogestão com desapropriação de terra para HIS,
-regulamentação e implementação do Conselho Estadual de Habitação, elaboração do Plano Estadual de Habitação,
-uma massiva política de habitação para as áreas centrais e a retomada do programa de atuação em cortiços, com a participação popular na elaboração da nova carta de crédito associativa,
-programa de urbanização de favelas com o fim dos despejos forçados,
-cumprimento integral dos convênios antigos dos mutirões,
-moradia para os idosos,
-a destinação habitacional dos diversos conjuntos da CDHU, que há anos estão fechados.
Além disso, vem ocorrendo denúncias na Assembléia Legislativa de São Paulo, que o Governo do Estado não gasta em sua totalidade os recursos para habitação popular estimados em mais de um bilhão de reais, aprovados com a destinação do percentual de 1% do Imposto de Circulação e Serviços do Estado – ICMS.
Assim, o dia 17 de novembro é dia luta, com mobilização total das favelas, dos cortiços, dos conjuntos habitacionais, dos loteamentos, das ocupações, dos mutirões, dos grupos, áreas de origem e do povo com ações de despejo.
A partir das 9 horas, haverá dois pontos de concentração: um na Praça da Sé e outro na sede do Sem Terra da Zona Oeste – Barra Funda. As duas Marchas se encontrarão por volta das 10h30 da manhã e seguirão rumo à Secretaria Estadual de Habitação – CDHU, na Rua Boa Vista 170.
Neste dia de luta, convocamos todas as Entidades parceiras para nos apoiar nesta Jornada de Lutas em Defesa da Moradia Digna.
Autogestão Popular e Controle Social dos Recursos da Habitação no Estado de São Paulo.
União dos Movimentos de Moradia de São Paulo – filiada à CMP
Fone e Contatos: 3825-5725                                                                     Visite o nosso site: www.sp.unmp.org.br

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