Articulações
A União dos Movimentos de Moradia de São Paulo – UMM-SP participa como filiada e como integrante de diferentes articulações de movimentos populares em âmbito nacional e internacional. Seguem abaixo as referências de nossas articulações.
UNMP – União Nacional Por Moradia Popular
A UNMP iniciou sua articulação em 1989 e consolidou-se a partir do processo de coletas de assinaturas para o primeiro Projeto de Lei de Iniciativa Popular que criou o Sistema, o Fundo e o Conselho Nacional por Moradia Popular no Brasil (Lei 11.124/05). A partir desse processo, os movimentos de moradia do Paraná, Minas Gerais e de São Paulo deram início às articulações em âmbito nacional, consolidando a UNMP como movimento nacional de luta pelo direito à moradia, pela reforma urbana e em defesa da autogestão. Após 19 anos, a UNMP está presente em 18 Estados brasileiros, articulando movimentos populares de moradia, com atuação nas áreas de favelas, cortiços, sem-teto, mutirões, ocupações e loteamentos.
CMP – Central de Movimentos Populares
A CMP – Central de Movimentos Populares é uma articulação de movimentos populares que atuam em diferentes áreas das políticas públicas. Com origem que remonta à ANAMPOS – Articulação Nacional de Movimentos Populares e Sindicais, desde sua fundação, em 1993, a CMP busca maior organicidade, avançando na representação de organizações populares do Brasil. A UMM-SP faz parte dessa história e segue presente na construção da CMP em São Paulo e no Brasil.
FBP – Frente Brasil Popular
A UMM-SP integra a Frente Brasil Popular, uma ampla articulação nacional que congrega cidadãos e cidadãs de todas as regiões do país, artistas, intelectuais, religiosos, parlamentares e governantes, assim como integrantes e representantes de movimentos populares, sindicais, partidos políticos e pastorais, indígenas e quilombolas, negros e negras, LGBT, mulheres e juventude. A FBP defende um projeto popular para o Brasil, que garanta emprego, bem-estar social, liberdades democráticas, soberania nacional e a integração com os países vizinhos.
FNRU – Fórum Nacional de Reforma Urbana
A UMM-SP participa do FNRU, uma articulação nacional que reúne movimentos populares, sociais, ONGs, associações de classe e instituições de pesquisa com a finalidade de lutar pelo direito à cidade, modificando o processo de segregação social e espacial na construção de cidades justas, inclusivas e democráticas. O FNRU é uma importante frente de resistência e contestação contra as forças dominantes que têm determinado o atual modelo excludente de desenvolvimento das cidades brasileiras.
HIC – Habitat International Coalition
A HIC-AL é uma articulação que reúne organizações de cerca de 60 países no mundo, sendo mais de 100 na América Latina, dentre eles o Brasil, Argentina, Cuba, Chile, México e Venezuela. São seus objetivos fortalecer a incidência dos movimentos sociais e organizações populares na promoção e defesa do direito à terra, à moradia e à cidade, com especial atenção à autogestão da produção habitacional. Além disso, a HIC objetiva incidir nas políticas públicas que regulam o acesso ao solo e à construção, o ordenamento territorial e a plena realização dos direitos humanos vinculados à habitação.
SELVIP – Secretaria Latinoamericana Vivienda y Habitat Popular
A Secretaria Latinoamericana de la Vivienda Popular luta, há mais de 20 anos, pelo direito à cidade e pela autogestão, concebendo-a como elemento central para a construção do poder popular pela articulação dos movimentos do continente. Trata-se de um instrumento de luta de caráter continental, com atuação em meio urbano, a partir da autonomia de classe como princípio da articulação do movimento popular.
RMH – Rede Mulher e Habitat
A Rede Mulher e Hábitat é formada por instituições e mulheres engajadas na promoção dos direitos das mulheres e por uma maior equidade de gênero no campo da Habitação. É estruturada por uma coordenação regional, com representantes de organizações de vários países da América Latina e integrantes individuais, atuando em temas como o direito à moradia e à cidade, o direito das mulheres a cidades seguras e a relação entre políticas urbanas e gênero, dentre outras questões.