Mulheres da Moradia marcham em defesa da água e de direitos!

Mulheres da Moradia marcham, neste 8 de março, em defesa da Água, Democracia, Reforma Política, do combate todos os tipos de violência contra as mulheres. Marchamos para reivindicar políticas públicas inclusivas e democráticas e denunciar a subtração de direitos conquistados na luta popular.

 

A falta de água em São Paulo é Responsabilidade do Governador!

Participe! Dia 8 de março às 9 horas
ponto de Concentração na  Praça Osvaldo Cruz – São Paulo

 

A falta de água no Estado de São Paulo dificulta cada vez mais a vida das mulheres de São Paulo e do Brasil. Sem água, creches, escolas e postos de saúde serão fechados, empregos serão perdidos, agravando ainda mais a dura vida das mulheres.
As cidades estão distantes de oferecerem condições e oportunidades iguais aos seus habitantes. As Mulheres Sem Teto, em sua maioria, estão privadas ou limitadas em seus direitos em virtude de sua situação de pobreza e violência cultural, étnica, de gênero, de idade, enfrentando dificuldades para satisfazer as necessidades básicas de suas famílias. Contribuem para isso a falta de políticas públicas direcionadas para as Mulheres, como políticas de Moradia, Saúde e Educação, somando-se ás graves situações de violência, discriminação e segregação a que são submetidas.
A cidade, que deveria ser um espaço de realização de todos os direitos humanos e das liberdades fundamentais, assegurando a dignidade e o bem estar coletivo de todos e todas, é uma cidade agressiva aos pobres. Soma-se a isso, as desigualdades de Gênero se intensificam a cada dia.
Diante destes problemas, as Mulheres vêm assumindo um papel como sujeito de transformação, vêm se mobilizando, denunciando, atuando como sujeitas de direito e se afirmando em diversos canais de participação, que historicamente lhes têm sido negados.
O tratamento desigual dispensado às mulheres desconsidera a sua contribuição diária às suas organizações para a construção da cidade justa, sustentável e fraterna. O exemplo disso é o grande número de mulheres presentes nas diversas lutas e no enfrentamento por direitos, na liderança de suas comunidades, nas ocupações, nas mobilizações, nos mutirões habitacionais, nos conselhos de saúde, nas associações de moradores, nas federações, sindicatos e nos movimentos de moradia.
Somos todas trabalhadoras na luta por melhores condições de vida, por trabalho e salário justo. Ocupamos pela luta por moradia e outros direitos, para denunciar a opressão e a discriminação contra as nossas famílias Sem Teto e Sem Terra, contra a pobreza e a miséria, contra todas as formas de violência praticadas pelo poder público e pelo capital imobiliário especulativo.

Exigimos Reforma Política já!
Reforma Urbana democrática onde mulheres e homens construam uma Cidade Justa e Inclusiva.
Viva as Mulheres Faveladas, encortiçadas e mulheres sem teto.

São Paulo, 8 de março de 2015

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